Mergulho
Sensibilidade (en)cravada
Não sobrou-me nada
das velhas cores rasas
São os dias vermelhos
Sádico vinho que bebo
Gostas que engolem,
As vontades adormecidas
Afundando-me no lago
Da profundidade infinita
Raios que cortam, águas frias
Minha carne temperada com menta
Sorrisos de um último trago
Estou servida à mesa
Mas as mágoas são fortes
E a minha morte, lenta.
3 comentários:
giu, sabe o quanto gosto do q tu escreve. é envolvente, tem frases perfeitas e um ritmo gostoso.
tua poesia é rica e teu verbo é forte.
desejo que mais e mais leitores te descubram e como eu se tornem admiradores do teu talento.
parabéns pelo blog, tá lindo!
Q delicia estar apreciando esse criativo banquete! Da uma passadinha no recanto do meu blog, linda! =)
UAU!!!
Que fuerte, chica... muy bello...
Besitos
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