sábado, 8 de março de 2008












Mergulho

Sensibilidade (en)cravada
Não sobrou-me nada
das velhas cores rasas
São os dias vermelhos
Sádico vinho que bebo
Gostas que engolem,
As vontades adormecidas
Afundando-me no lago
Da profundidade infinita
Raios que cortam, águas frias
Minha carne temperada com menta
Sorrisos de um último trago
Estou servida à mesa
Mas as mágoas são fortes
E a minha morte, lenta.

3 comentários:

LEEH disse...

giu, sabe o quanto gosto do q tu escreve. é envolvente, tem frases perfeitas e um ritmo gostoso.
tua poesia é rica e teu verbo é forte.
desejo que mais e mais leitores te descubram e como eu se tornem admiradores do teu talento.
parabéns pelo blog, tá lindo!

liza leal disse...

Q delicia estar apreciando esse criativo banquete! Da uma passadinha no recanto do meu blog, linda! =)

Alexandre Spinelli Ferreira disse...

UAU!!!
Que fuerte, chica... muy bello...
Besitos